O governo concordou com a criação do Supersimples para facilitar o trabalho do patrão na hora de pagar os impostos dos empregados domésticos. E a contribuição do INSS pode cair. Ficaria tudo em um único boleto: o pagamento do INSS e do Fundo de Garantia. Segundo o senadorRomero Jucá, o governo apoia o Supersimples.
Cláudia ainda está se adaptando às novas regras: carga horária fixa, hora extra. E já pensando no futuro. Além do INSS, vai ter que pagar o FGTS, então, segundo ela, que seja de uma forma prática. “Eu acho que se for em um boleto só simplifica pra todo mundoâ€, afirma a dona de casa.
Foi essa proposta – unificar o recolhimento das contribuições – que foi apresentada a representantes do governo. O relator da comissão do Senado que estuda a regulamentação dos novos direitos dos empregados domésticos saiu da reunião dizendo que o governo concorda com a criação dessa espécie de Supersimples.
“Operacionalmente é possível fazer. Dar uma simplificada através de site com boleto, com código de barras, podendo ser pago em qualquer agência, em caixas bancários, enfim. Qualquer tipo de solução que facilite a vida do empregadorâ€, diz Romero Jucá.
Outra proposta foi a redução do percentual de 12% para 8% do INSS que é pago pelo patrão, e acabaria a dedução dessa despesa no Imposto de Renda. O governo ainda não se posicionou.
Outra dúvida é sobre quem vai bancar o seguro contra acidentes de trabalho e se o seguro também entraria no mesmo boleto do INSS e Fundo de Garantia.
Fonte: G1.com